Eleições 2020: A oposição e o estresse pós-traumático
Diz a ciência que experiências traumatizantes podem nos deixar com sequelas psicológicas, sendo uma delas, o estresse pós-traumático.
Assim parece estar acontecendo com boa parte da oposição em São Raimundo Nonato.
Na sua mensagem após a fragorosa derrota nas urnas, o ex-prefeito Avelar buscou desculpas esfarrapadas para querer justificar o vexame que ficou conhecido como o "massacre" de 15 de novembro.
Das muitas, a mais engraçada foi a que o ex-prefeito diz ter feito uma campanha "franciscana", e de propostas para a população. (Risos)
De lá para cá, muitos dos que sucumbiram nas urnas deram entrevistas nas rádios locais, procurando de uma forma ou de outra, subterfúgios que justifiquem o fracasso eleitoral.
De Jesus a pai de santo, muitos foram apontados como culpados por aqueles que teimam em não aceitar o resultado, preferindo buscar inimigos imaginários a aceitar a vontade popular.
Nesta última semana tenho acompanhando através da Rádio Cultura, a análise política de São Raimundo e região. Particularmente , acredito que seja cedo para o prever o cenário político de 2024, porém, não custa ouvir.
Anteontem, o jovem Bartolomeu dizia que Capitão Ivanaldo já teria informado a sua permanência na oposição a prefeita Carmelita. Ora! O que mais poderia fazer Ivanaldo a não ser ficar na oposição? Não é uma questão de opção do Capitão, é o que lhe resta.
Ademais, para Ivanaldo sobrou apenas duas opções em 2024: Uma é lançar candidatura própria, e a outra é continuar apoiando o grupo político dos Ferreiras, visto que o revés é muito difícil de acontecer.
O certo é que a oposição precisa entender e compreender o recado que veio em alto e bom som das urnas.
Tentar encobrir o sonoro NÃO que recebeu do eleitorado, é querer mentir para si mesmo.
Acostumada a enfrentar adversários fragilizados político e administrativamente, desta feita, a oposição sofreu a segunda derrota, sendo esta última com requintes de crueldade, para uma candidata articulada e com uma gestão bem avaliada pela população.
Assim, sobra aos oposicionistas reconhecer que o projeto político defendido por eles está ultrapassado.
Caso não queiram aprender a lição, o fracasso lhes fará companhia por várias gerações.
É isso...
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